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Nazileiros - (Full length 2021)

by Ação Libertária

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1.
Vamos á guerra Assuma seu posto Prepare-se para lutar Esqueça família Amores, amigos A ordem é para matar A ponta do fuzil Não tem compaixão Refugiados em multidão Sangue e desespero O vento cortante Macabro e infernal esquadrão De joelhos clamando Pra deuses e forças Que nunca os ajudarão Implorando por vida Por sobrevivência Apelos feitos em vão Gritos ecoando Dor, carnificina Estupros, vidas a ruir Mutilação, fome O ódio consome Quem tem uma missão a cumprir Explosão e massacre Invasão, pilhar, sangrar e destruir Viu, sentiu o vazio, sucumbiu Quem fez satisfez os reis da insensatez
2.
Nazileiros 03:02
Surge o partido nazista Tupiniquim neopentecostal O ovo da serpente fascista chocou Mais um ciclo do mal Seita de psicopatas Estúpidos com ódio e obsessão Mentem e distorcem fatos Pregam medo, novo talibã Brasil, século XXI Tudo andou pra trás Deram poder a monstros Agora tem de monte nazileiros boçais Faz arminha que passa! Que passa! Que passa! Que passa! A gileade brasileira Se estabeleceu Aias são questão de tempo O risco cresceu Censura, vigilância E perseguição Massacre na periferia Sangue negro no chão Canal de TV chapa branca Endossa a farsa liberal Afaga o governo nazi E recruta uma pá de crente Louco irracional Faz arminha que passa! Que passa! Que passa! Que passa!
3.
Só rancor, dor, caos Liquidaram o racional Há vários corpos no armazém Estriparam alguém Jaz outros cem O chão se reveste Rir com a foice Rasgando o abdômen de dois Paz, lá não tem Viver é um teste Não há palavra doce O ódio ramificou-se Na rebelião Facção contra facção Playboy assiste perplexo Aplaudindo o massacre no inferno Ressocialização Está fora de cogitação O estado negligente e omisso Nunca quis e não quer compromisso
4.
A receita pro ódio cultural histórico que fecha os olhos Cria o ignorante com sangue nas mãos O fascistinha frio e o sem razão Está enraizado no nosso passado colonizado Escravocrata e segregador Disseram quem e o que devemos odiar O negro, o pobre, o gay, a mulher e o que não enquadra Essa é a lição. Siga o padrão. Repita o ciclo Seja uma aberração conservando a podridão De uma elite sofista, pedante e hipócrita Falsos moralistas, analfabetos políticos, cretinos, boçais Rebanho de classe média, protofascistas de ego voraz Medíocres sem empatia com a dor alheia, odeiam plebeus Mas aos domingos tão na igreja pagando a cota de filhos de Deus Sempre elegem oligarcas, reacionários, militar, pastor Ficam de luto por uma vidraça estilhaçada, concreto, extintor Foi assaltado e perdeu o celular Agora diz: “O melhor é se armar” Bandido bom é bandido morto Mas a regra só vale pra preto do morro
5.
Busão lotado Sempre atrasado Muito apertado Não cabe mais ninguém Patrão não se importa Se a lata de sardinha Só tem uma linha Cê tem que chegar Lá vem o busão Com a mão de obra do empresário Que situação do povo proletário Novo navio negreiro Levando pedreiro ASG, padeiro Igual a batata Passagem aumentou Mas nada melhorou Na rua buraqueira Dentro uma batedeira Lá vem o busão Com a mão de obra do empresário Que situação do povo proletário
6.
Diz pra mim, o que te motiva a ser assim? Trilhas e guias com um fim ruim Do vinho pra água. Involução Ideologia de verão Segue assim de galho em galho até cair Massa de manobra tupiniquim Pegando a onda na emoção Direto pra boca do tubarão Vá, cave com a pá Sua própria cova Viva a se curvar Siga a canção da alienação Vida de cão Discurso distante da situação Mundo real é mais cruel Conceito fraco até no papel Somo todos réus pra elite cartel Só gosto de fel Nunca vai ter céu Pra eu e você Tamo a mercê Da influência ruim do lobo mau Vai nos comer Nossa função: Ser mão de obra de barão Ouve aplausos Se convence que é Sábio e instruído Mas só engana mané Exibe a legião De ogros cidadãos Que elegem monstros Esperando a salvação Qual vai ser sua opção, sua ideologia de verão? Cada temporada uma surpresa Que vai de A a Z no leque da incerteza Terra plana, nazismo de esquerda Mito dos tolos, pobre de direita Formado nas redes sociais Em política, economia, cultura e muito mais Subestimam nossa inteligência Nos bombardeiam com fake news Muita informação mal processada Intencionalmente pra confundir O boi na linha não nega ajuda Pra alimentar urubu Aquela doutrina que vem do rádio Controla o brucutu A minha sina é delatar A carniça e os tabus Mas eles querem nosso silêncio E a aceitação do túmulo
7.
Leva e Traz 02:20
Finge que faz, desfaz, depois refaz Leva e traz! Leva e traz! Leva e traz! Mais um algoz! Tapinha nas costas, sorriso amarelo Caráter de prego, então eu martelo Diz que é amigo por oportunismo Na primeira chance já deu um vacilo De orelha em pé com o leva e traz Se acha esperto, envolvente e sagaz Colhe de um lado e do outro também Pra ver pegar fogo a vida de alguém Finge que faz, desfaz, depois refaz Leva e traz! Leva e traz! Leva e traz! Mais um algoz! Tête-à-tête se converte em um moleque Aperto de mão frouxo, é mentiroso, papo viscoso Cabisbaixo, gagueja “eu acho”, tolera facho Sem segurança, não te encara, desvia o olhar Mais falso que nota de três Parece ator da Malhação falando estupidez Na frente só elogio, “você é foda”, “vamo beber?” Mas basta virar as costas pra faca aparecer Saia dessa paranoia ou vai se destruir É nisso que você se apoia pra me atingir? Já conheço seu despeito e sua obsessão Em ver a minha derrota prostrado junto ao chão Finge que faz, desfaz, depois refaz Leva e traz! Leva e traz! Leva e traz! Mais um algoz!
8.
Ouro e poder você ama, porco infeliz Como alguém pode ser tão cruel assim? Pobre é gado de corte Patrão usa visu da Lacoste A canetada é o bisturi Aristocratas humilham Quase goza ao oprimir Nem faz questão de fingir Sempre ostenta o que herdou Meritocracia é o chavão Ouro e poder você ama, porco infeliz Como alguém pode ser tão cruel assim? A paz jaz atrás das cortinas da ambição Os tais mais mortais são culpados nessa ação O odor do terror que vem forte do agressor Impõe e contrapõe o grito do clamor Nas mãos têm corporação, meios de produção Detesta a luta e a organização Dizima a sangue frio quem não o serviu Sangra a renda do trabalhador dócil Ouro e poder você ama, porco infeliz Como alguém pode ser tão cruel assim?
9.
Deus, Zeus, Brahma Escolha uma trama Vá, copie e cole Ou pense por si Patriotismo Ufanismo voraz Nacionalismo Barreiras culturais Desconstrução! Sai da caverna! Desconstrução do antigo eu! Desconstrução pra evoluir! Desconstrução pra prosseguir! Ideologia fabricada Personalidade artificial Sua autonomia foi castrada O livre pensar hoje te causa mal Racismo, homofobia e machismo Malditas heranças coloniais Elitismo, dogmas, tabus Controle religioso e do poder de alguns Deus, Zeus, Brahma Escolha uma trama Vá, copie e cole Ou pense por si Patriotismo Ufanismo voraz Nacionalismo Barreiras culturais Ideia fixa na contramão Estampa a televisão Manutenção de conceito velho Cagando a mente de mais uma geração Sinta dentro de você Um novo ser nascer Pare, pense, reflita, pondere E perceba o mundo que Tanto tentam esconder Desconstrução! Sai da caverna! Desconstrução do antigo eu! Desconstrução pra evoluir! Desconstrução pra prosseguir!
10.
Pronto pra matar! A mente doente planeja ferir O ódio latente logo vai explodir Forjado na crença de uma religião Não há razão na bestialização Guiados, domados, por algum charlatão Repleto de medo de uma punição Divina matança por terras de um senhor Desfiguração do ser na doutrinação Dogmas, alienação, fundamentalismo Obscura é a razão que não tem noção, que não faz sentido Sua prece roga o fel pra o que é adverso Esperando a salvação após a missão da devastação Fatos naturais convêm sim mistificar Distorcendo o real para intimidar, depois controlar Doenças, virais, torção viram maldição Se você não obedecer Deus vai punir, te eliminar A reza e a oração só pedem paz em vão Centenas de crenças pregando a imposição A raça é humana e não prisões de fé É assim que é, religião é um tiro no pé
11.
Juventude fastfood Não joga bolinha de gude Não brinca no meio da rua Molecada sem atitude Não sabe o que é respeito Cheio de preconceito Mimado sem noção Só quer tudo na mão Poltrona surrada por um traseiro quente Esperando começar o escatológico pop show Juventude envelhecida, apática, idiotizada Informação rápida, mastigada e sem valor Garoto arrogante Seu ego é tão gigante Cabeça de adubo Imagina isso Adulto Preguiçoso inativo Ler, pra você é um martírio Sua fama virtual Não o torna especial
12.
Sangue Azul 03:03
Cai um homem de sangue azul Outros irão o suceder Raça odiosa, perniciosa Sem limites pra ter poder Dominados pela ambição Se orgulham por só vencer Mesmo à força ou por vingança Seu legado é destruição Nunca vão parar Quanto mais o tempo passa O império se erguerá Privar e excluir O que já foi de todos Pra poucos usufruir Donatário não ver empecilho Em girar o mundo conforme seu delírio Quinhentos anos nessa joça E o mais fraco vegeta nessa fossa Nunca encarou o desespero De ver um filho passando aperreio Riqueza vinda da desgraça Do negro, índio e do suor da massa A fome dos famintos não te comoveu Tanto sofrimento naturalizou Explorados com dureza Seu sadismo é a presa Que fere a dignidade O brilho dos seus olhos desapareceu Sua humanidade se desintegrou Embriagado com a avareza Coroado na nobreza Tão podre será o seu fim
13.
Murray Newton Rothbard Batizou o mundo ancap Mises foi o seu tutor Nele que se baseou Bem-vindos a anomalia Capital mais anarquia Piada pronta que convence Covardes incoerentes Paradoxo ideológico Cria de uma think tank Mais um conto do vigário Ortodoxo liberal Repaginado só nos dentes Sorrindo para inocentes Capitalista sem capital Aqui você passa mal Ancapinho danoninho Quer clubinho, não revolução Capitalismo é fofinho Segundo sua filosofia vã Atraído pra arapuca Do diagrama de Nolan Induzido a acreditar Que o dinheiro vai salvar Instituições de autoridade Filhas do capitalismo Vidas são mercadoria Na pseudo-anarquia Livre competição Entre um gatinho e um leão Tudo privado e controlado Direitos monetizados Coerções privadas Ditadas por quem mais paga O financeiro é quem define O bem, o mal e o regime Ancapinho danoninho Quer clubinho, não revolução Capitalismo é fofinho Segundo sua filosofia vã
14.
Colaborador 03:25
Nova forma de exploração Baixe o aplicativo e tenha tudo em suas mãos Esse é o mundo liberal Aqui tem subemprego pra alegria geral O horário você faz Trabalho intermitente Mas só ganha “quem faz” Nenhum vínculo empregatício Um copo descartável na mão de um patrício Nem pense em adoecer Sofrer um acidente, tirar férias, viver O pacto é submissão Trabalhe até a morte sem direito a um pão Dê o gás na juventude Aposentadoria é passado, se ajuste O importante é falar Que está tudo bem e um dia vai melhorar Romantização de uma sociedade doente Que não enxerga um palmo do nariz pra frente Tentativas vãs buscando explicar Que essa porra toda veio pra nos matar Mas mata lentamente Sem fazer cerimônia Com o aval do povo Que aceita ser colônia Colaborador dessa merda toda! Colaborador dessa merda toda! Precarização do trabalho O culpado tá em paz Chicote á delivery isenta patrão, capataz A desigualdade é o abismo que mais aumentou A cumplicidade do povo que nos condenou O sanduíche em casa via app Plataforma de carro, conforto, pode crer Mas sem legislação pró trabalhador Pagaremos caro a conta do ditador Colaborador dessa merda toda! Colaborador dessa merda toda!
15.
Leis, regras, normas Só uma função Domínio, controle, comando Essa é a intenção A violência das leis Tecidas por nobres Explorou e matou A vida dos pobres Tributos e taxas Que não tem retorno E quando não pagas Nos privam em dobro Pressão, agressão, repressão Povo sem escolha no menu Pressão, agressão, repressão A massa dominada come cru Liberdade, direitos, todos iguais Na constituição Mentiras, engodo, ilusão Só submissão Legalizaram as correntes O povo não tem voz O dinheiro é quem manda Na legislação Passos vigiados Monitoração Falsa liberdade Na civilização Pressão, agressão, repressão Povo sem escolha no menu Pressão, agressão, repressão A massa dominada come cru

about

Nosso 7º trabalho de estúdio, sendo este o terceiro full length contendo 15 faixas.

credits

released August 3, 2021

CRÉDITOS E FICHA TÉCNICA

BANDA: Ação Libertária

ÁLBUM: Nazileiros

ANO: 2021

MEMBROS:

1 - Márcio Pigmeu (vocal)
2 - Edson da Silva (guitarra)
3 - Ítalo Drummers (bateria)
4 - Alberi Jr. (baixo)
5 - Toni Dantas (guitarra)



GRAVAÇÃO

ESTÚDIO: Black Hole

CAPTAÇÃO E PRODUÇÃO: Flávio França

MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO: Adriano Sabino

OBS: O álbum foi gravado em 11 sessões a partir do dia 20/03/2021 ao dia 27/05/2021 na cidade de Natal/RN - Brasil.



ARTE DA CAPA

ARTE: Dinara Regina

MANIPULAÇÃO DIGITAL E DIAGRAMAÇÃO: Damião Paz

OBS: a arte é uma aquarela feita especialmente para a banda e foi produzida pela pintora natalense Dinara Regina. Damião Paz é fotógrafo e designer gráfico. Ele fez os ajustes digitais finais da arte e utilizou uma foto autoral do seu acervo para complementar o fundo e o enquadramento da capa.


FOTOGRAFIA

ENCARTE: Damião Paz



AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Agradecemos a todos que direta ou indiretamente ajudaram de alguma maneira para a conclusão desse full length. Obrigado:

Flávio Emerson
Sanderson D&S
Suíça Guilherme
Dinara Regina
Flávio França
Pablo Carlos
Adriano Sabino
Cláudio Slayer
Damião Paz
Gauss Magnus

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about

Ação Libertária Natal, Brazil

O Ação Libertária é uma banda antifascista. Surgimos em 2009 na cidade de Natal/RN - Brasil. Nosso som é crossover mesclando o hardcore, punk e metal.

Ítalo - Bateria
Edson - Guitarra
Alberi - Baixo
Pigmeu - Vocal
Toni - Guitarra
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