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Cidad​ã​o de Bem - (Full length 2016)

by Ação Libertária

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1.
Senta um pouquinho aqui! Senta um pouquinho aqui! Senta um pouquinho aqui e vamos conversar! A internet é infestada de opinador raso, Mas bem pior que isso: “debatedor profissional”. É o neoconservador com discurso cristalizado, Que quando indagado se desespera até o final. Não sabe argumentar e nem se defender. Descontextualizado no debate pra valer. Só pensa em vencer e acha que é disputa. Sai fora, reacinha, tu é 'mó' filho da puta. Senta um pouquinho aqui! Senta um pouquinho aqui! Senta um pouquinho aqui e vamos conversar! Só sabe colar link e usar expressão em latim Que ele viu no manual baixado no 'Bloguin'. Vomita vários números que nunca dizem nada, É tudo alegoria pro showzinho neocon. Senta um pouquinho aqui! Senta um pouquinho aqui! Senta um pouquinho aqui e vamos conversar!
2.
Mais um desastre atinge o Brasil Fazendo vítimas fatais. É tempo de festa e não há mais pressa. Delire em nossos carnavais. Por todos os lados cada um por si Entoam o canto da morte. Este é o preço que deram ao acordo vil, Depois acordam com o choque. Faz mais um golzinho aí, Sr. Calmante Social. O usuário quer sorrir e manter sempre o alto-astral. A massa não quer se ver como um povo proletário. Se enxergam como ricos, ricos em potencial. O ópio social maquia as dores e ilusões. Mas quando vem a lucidez tudo volta outra vez. Ser pobre nunca foi vergonha, mas também não é orgulho. O epitáfio do Brasil diz: aqui jaz um imbecil. Mais um desastre atinge o Brasil Fazendo vítimas fatais. É tempo de festa e não há mais pressa. Delire em nossos carnavais. Por todos os lados cada um por si Entoam o canto da morte. Este é o preço que deram ao acordo vil, Depois acordam com o choque.
3.
O cidadão de bem é o cidadão de bens. Um reacionário que acha que tem A receita da vida pra dar e vender, Apontando o dedo pra onde não se ver. Não gosta de ler, se informa com a TV. Gado conformado acredita ser dotado De argumentos que justifica Sua ignorância e regime militar. Olha o cidadão de bem aquém. Refém de uma condição banal, Sem sal, mas letal. Tenta persuadir a ser igual ao tal. Mas não cola, não! Cidadão de bem só fala de paz, Do amor de Cristo e do que ele faz. Na hora de ser o que pregou Esqueceu de tudo, cegou e errou. Se baseia numa moral religiosa que só te satisfaz. Anula o outro, o tacha de torto, não reconhece como igual. É o legalista mas não segue à risca. “Jeitinho brasileiro” é o lema caseiro. O oportunista que cumpre a lei Quando é obrigado e quando convêm. Quer uma mulher para escravizar, Torná-la empregada e até espancar. Nunca compreendeu o que é uma companheira. Só vê uma mãe, diarista, lavadeira. Se acha o paizão super exemplar, Mas bate no filho que o questiona. Sua razão é patriarcal, paga-pau de milico assassino fascista. Olha o cidadão de bem aquém. Refém de uma condição banal, Sem sal, mas letal. Tenta persuadir a ser igual ao tal. Mas não cola, não!
4.
Papagaios 02:14
Ouvir você é o mesmo que ver TV. (Cuzão!) Reprodução do mantra da televisão. (Otário!) Que 'Zé Mané', discursa igual ao Pelé. (Imbecil!) Vive a repetir o que a TV te disse. (Fantoche!) Você tem diploma, títulos, especializações. Mesmo assim é um papagaio das desinformações. Segue a risca a cartilha do jornal nacional. Assina a VEJA, exalta a direita e vota no próprio mal. Sim! São papagaios! Sim! Bando de otários! Sim! Não querem pensar! Sim! Só vão compactuar! Passa o dia condenando movimentos sociais. Bate palmas pro governo e seus atos imorais. Não consegue perceber quem são seus inimigos. São tangidos como gado com seu vão proselitismo. Sim! São papagaios! Sim! Bando de otários! Sim! Não querem pensar! Sim! Só vão compactuar!
5.
Contestar seguindo as regras do estado É o mesmo que jogar um jogo pra perder. Sua revolta em modo legalizado Não incomoda os dominantes e o poder. Sempre vão limitar, agredir, encarcerar. Não há espaço pra ser, existir, questionar. Dinheiro, ambição, controle, mais poder. O estado falha, o povo agoniza. A revolta surge com a plebe unida. Eles enviam força e repressão, Silenciando o povo e a razão. A economia massacra e nos humilha. O judiciário é uma quadrilha. O executivo fede a carniça. Legisladores são os lobistas. A lei martela pra aquele que tem o poder. Bancos constroem impérios fudendo eu e você. Orquestram crises e guerras mundiais. Somos ovelhas na boca dos chacais. Prisão sem muros. Não venha me falar de revolução Se você busca o voto na eleição, Legitimando o modelo opressor. Jogando pra perder. Não vou consentir.
6.
Servir a elite sim. Mentir pra se prevenir. Forjar um flagrante eu vou Em um ato hediondo. Matar pela cor eu sei. Milícia, esta é minha lei. Propina me faz alegrar. Minha farda põe medo Manchada de sangue! Segue o comando às cegas cumprindo ordens esdrúxulas. Não questiona o porquê que sempre tem que bater. Com bandido você arrega, mas contra o povo você se esmera. Desconta a frustração na pele de um negão. A corregedoria apurou mais uma denúncia. O corporativismo já fez o seu ofício. Desmilitarização é quase uma blasfêmia Na sua concepção reacionária e de demência. Carrasco em manifestação. Sempre contra a população. Conservador ignorante. Cão de guarda maldito. Você nunca foi herói. Respeito assim não se constrói. Sua missão é proteger O capital e os ricos. É um robô de carne!
7.
O despolitizado é um alvo fácil para os leões Com seus partidos sujos, siglas e coligações. Cooptação de massas pra criar um batalhão De jovens bitolados que doam sangue por uma ilusão. Tudo nos leva a regredir. É um mundo de contradição. De todas as forças só resta a união! Onde se encontra a situação e a oposição? Estão no mesmo barco buscando a mesma condição. Trocam favores entre si e fingem não ser assim. Interesses escusos e reformismos que decretam um fim. Esquerda mascarada e institucionalizada. Direita liberal, burguesa, cruel e mortal. A ascensão ao poder condiciona o partido a esquecer Sua história, pautas, glórias. Com isso o povo vai sofrer. Zumbis vão às urnas validar o caos. Carrascos sorriem, se divertem com seu mal. Cagam e andam pra existência de quem não é um deles. Domados por um transe insano. Por que os tratam como deuses? Tudo nos leva a regredir. É um mundo de contradição. De todas as forças só resta a união!
8.
Matadouro 03:08
No frio daquele corredor o corpo era medo e dor. Não tinha mais expectativas de sobreviver àquela chacina. As horas não queriam passar. Até quando vou ter que esperar? Ouvia-se urros de agonia, parecia o inferno a cena que eu vivia. A cada minuto mais um paciente chegava ferido ou muito doente. Alguns morriam antes de passar pela triagem dos que podem salvar. Saúde pública é carnificina, isso me alucina, é preciso mudar. Os porcos malditos sugam até a alma, se fartam de impostos e o povo a penar. Imoral! Anormal! Abissal! Maldito matadouro! Sem igual! Factual! Governamental! O alvo é o povo! A mãe que perdeu o filho por não ter auxílio, remédio e atenção. O homem foi cirurgiado, porém deu errado, foi negligenciado. O político se trata como um rei no Sírio-Libanês e você não tem vez. Meu ódio é alimentado pelo corpo enterrado que não é burguês. Meu plano de saúde é não ficar doente, Pois ser dependente é roleta-russa. Parece um hospital mas é um matadouro Gerido por loucos, isto é real. Chacinas cometidas pelo estado Por falta de verba, desvio, corrupção. Matança legalizada e oficializada No matadouro humano estatal. Imoral! Anormal! Abissal! Maldito matadouro! Sem igual! Factual! Governamental! O alvo é o povo!
9.
Ninguém é obrigado a ter que aceitar A verdade do outro pra poder se enquadrar. Só basta o respeito pra manter a convivência, Pois o que você pensa não muda a outra essência. Mas totalitarismo não é opinião, É a face autoritária, é a imposição. Não merece respeito porque nega os direitos, A liberdade e a voz de tantos outros conceitos. Misóginos, misândricas: um bando de estúpidos e hipócritas. Xenófobos, racistas: escória, lixo humano e fascistas. Respeite a diversidade sexual Do rico, pobre, alto, baixo, gordo ou não. A sua etnia, crença, cor e cultura É só mais uma entre tantas outras misturas. O mundo é diversos, cada um, cada qual. Tem índio, negro, branco, pardo e oriental. Por que você só fala na tal supremacia, Raça superior e até mesmo eugenia? Nazistas, carecas: psicopatas dignos de nojo. Reaça, conservador: retrógrados tão burros e anacrônicos. Seu tolo acéfalo, defeca pela boca o dia inteiro. Seu ódio sem nexo nunca terá espaço pro assédio.
10.
O sistema te silencia mais a cada dia. Você já se conformou, virou um problema. Cadê aquela sua revolta de outrora? Se transformou em puro conformismo e memórias? Retomar o seu valor, destruir o opressor, Não fraquejar, nem se render. Sempre atento, não vá perder. O dilema de ter que trabalhar e pagar contas Não é motivo para você virar as costas. Seu brio se esfacelou com toda essa rotina. Desistir e aceitar nunca foi a sua linha. Retomar o seu valor, destruir o opressor, Não fraquejar, nem se render. Sempre atento, não vá perder.
11.
Caga-regra 02:06
Caga-regra ditando o compasso, Limitando espaço, impondo o proceder. Você não sabe o que é bom senso. A ti não pertenço, então vai se fuder. Você calado ainda tá errado, Já fez tanta merda que nem lembra mais. Mesmo assim se acha o correto, O sujeito esperto, um exemplo pros demais. Quem vai te fazer entender que o errado é você? Um pseudointelectual caga-regra de moral. Você pode se esgoelar pro mundo, Chorar até sangue e espernear no chão. Sua verdade não é minha verdade. A minha realidade tem outra conclusão. Não me diga o que penso e faço. Você é um pé no saco cheio de frustração. Paranoico em tempo integral, Olhar policialesco, tremendo vacilão. Nunca sua ditadurazinha Vai ser uma pedra na minha opinião. Sou vacinado contra alienado, Bitolado, burro e reaça cuzão. Sua existência é uma grande ofensa Para a natureza e pra essa dimensão. Pouco importa papo de minoria Se sua prática é de opressão. Fala muito, nunca produz nada, Vive de intriga, inveja e discussão. Espero que um dia a ficha caia, Você amadureça e tenha a mente sã. Quem vai te fazer entender que o errado é você? Um pseudointelectual caga-regra de moral.
12.
Não tem condição. É melhor morrer. Isso é um absurdo. Vai todo mundo se fuder! Dancem, macacos, dancem! Dancem com todo fervor! Dancem, macacos, dancem! Você nunca se encontrou! Você só nasceu, Mas nunca viveu. Trampa, compra e dorme. Onde você se perdeu? Entretenimentos Pra anestesiar Uma vida vazia. Uma hora transborda. Dancem, macacos, dancem! Dancem com todo fervor! Dancem, macacos, dancem! Você nunca se encontrou!

about

Fulllength lançado em 2016.

credits

released September 20, 2016

license

all rights reserved

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about

Ação Libertária Natal, Brazil

O Ação Libertária é uma banda antifascista. Surgimos em 2009 na cidade de Natal/RN - Brasil. Nosso som é crossover mesclando o hardcore, punk e metal.

Ítalo - Bateria
Edson - Guitarra
Alberi - Baixo
Pigmeu - Vocal
Toni - Guitarra
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